OS BASTIDORES DA VERDADE

15.00

O inspector escuta atento, interessado e curioso o
curso do raciocínio do psicanalista e vai acenando
com a cabeça em sinal de concordância enquanto
espera que Alexandre passe a definir o método de
trabalho que propõe para esta parceria, o que não
tarda a acontecer. “Assim sendo, proponho-lhe o
seguinte método de trabalho: o Leonardo
coloca-me as dúvidas, questões e pontos de
impasse no que à clarificação do enigma
associado à morte de Tiago e ao nexo ilógico e
tácito, mais que lógico e explícito, que esta morte
pode ter com a rede em investigação diz respeito.
Só que nunca terá da minha parte referência a
nomes, localizações precisas e identificáveis ou
tempos específicos. O material que eu utilizarei é
sobretudo o material dos sonhos e das fantasias
diurnas de pacientes meus que eu entenda
pertinente associar, directa ou indirectamente, a
este enigma. Concorda com a metodologia?”
E Leonardo declara de pronto “Sim, sem dúvida,
mas posso tomar notas?”
A psicanálise é uma investigação de sintomas que “enunciam” estórias de ilusões
frustradas, amores desencontrados, traições incompreendidas, desenlaces inesperados,
acasos acidentados, expectativas deprimidas, rupturas ininteligíveis e temores
inquietantes. Todos esses fantasmas ocultam-se e revelam-se alternadamente, em uma
narrativa que por vezes é romance, outras é suspense, ou ainda pode assumir as feições
de um roman noir . A fantasia inconsciente ficciona o sonho, que a descobre, enquanto o
sonho procura evitar o pesadelo, que a encobre.
A investigação policial assemelha-se à psicanálise por ser uma laboriosa averiguação
sobre as provas visíveis da prática de um crime, em que têm de deslindar-se pistas,
indícios, suspeitas, denúncias, traços de personalidade, rituais, comportamentos,
circunstâncias e motivos, a fim de objetivar móbil, enredo e modus operandi dos
protagonista(s), ator(es) e cúmplice(s) identificado(s) no processo – ou crime – em causa.
A observação do visível é assistida pelo raciocínio hipotético-dedutivo e pela perícia
científica forense, até ao limiar do invisível, fronteira do inconsciente que a intuição
avizinha. Neste livro, o autor, também personagem Tobias G. Alte, acompanha os protagonistas
que buscam desvendar, com as ferramentas policiais e da psicologia, o assassinato de
um executivo corporativo, neste romance policial ao gosto de um thriller psicanalítico.

REF: 9789898938633 Categoria: Etiqueta: Tema: Literatura
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Descrição

O inspector escuta atento, interessado e curioso o
curso do raciocínio do psicanalista e vai acenando
com a cabeça em sinal de concordância enquanto
espera que Alexandre passe a definir o método de
trabalho que propõe para esta parceria, o que não
tarda a acontecer. “Assim sendo, proponho-lhe o
seguinte método de trabalho: o Leonardo
coloca-me as dúvidas, questões e pontos de
impasse no que à clarificação do enigma
associado à morte de Tiago e ao nexo ilógico e
tácito, mais que lógico e explícito, que esta morte
pode ter com a rede em investigação diz respeito.
Só que nunca terá da minha parte referência a
nomes, localizações precisas e identificáveis ou
tempos específicos. O material que eu utilizarei é
sobretudo o material dos sonhos e das fantasias
diurnas de pacientes meus que eu entenda
pertinente associar, directa ou indirectamente, a
este enigma. Concorda com a metodologia?”
E Leonardo declara de pronto “Sim, sem dúvida,
mas posso tomar notas?”
A psicanálise é uma investigação de sintomas que “enunciam” estórias de ilusões
frustradas, amores desencontrados, traições incompreendidas, desenlaces inesperados,
acasos acidentados, expectativas deprimidas, rupturas ininteligíveis e temores
inquietantes. Todos esses fantasmas ocultam-se e revelam-se alternadamente, em uma
narrativa que por vezes é romance, outras é suspense, ou ainda pode assumir as feições
de um roman noir . A fantasia inconsciente ficciona o sonho, que a descobre, enquanto o
sonho procura evitar o pesadelo, que a encobre.
A investigação policial assemelha-se à psicanálise por ser uma laboriosa averiguação
sobre as provas visíveis da prática de um crime, em que têm de deslindar-se pistas,
indícios, suspeitas, denúncias, traços de personalidade, rituais, comportamentos,
circunstâncias e motivos, a fim de objetivar móbil, enredo e modus operandi dos
protagonista(s), ator(es) e cúmplice(s) identificado(s) no processo – ou crime – em causa.
A observação do visível é assistida pelo raciocínio hipotético-dedutivo e pela perícia
científica forense, até ao limiar do invisível, fronteira do inconsciente que a intuição
avizinha. Neste livro, o autor, também personagem Tobias G. Alte, acompanha os protagonistas
que buscam desvendar, com as ferramentas policiais e da psicologia, o assassinato de
um executivo corporativo, neste romance policial ao gosto de um thriller psicanalítico.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 140 × 210 × 10 mm
Autor

Tema

Características

Autor: Europress
ISBN: 978-972-559-331-8
N.º de páginas: 108 páginas
Acabamento: Capa mole com badanas
Edição / Reimpressão: JAN2013